Aula de biologia revela traição e leva a divórcio em Taiwan - 03/01/2012 - EFE


Uma aula de biologia sobre os diferentes tipos sanguíneos levou ao divórcio de um casal, depois que um aluno questionou suas origens e descobriu que seu pai "oficial" não é o biológico, publicou nesta terça-feira a imprensa local.
A lição levou o menino a questionar em casa como seu sangue é tipo B se seus dois pais têm sangue tipo A, o que gerou as suspeitas do pai.

Um exame de DNA comprovou que a criança não é seu filho biológico, e no julgamento pelo divórcio, ganho pelo pai, se descobriu que a esposa iniciou uma relação extraconjugal com dois anos de casada e acabou ficando grávida do amante, conta o periódico "Lianhe Bao".
O casal tem outros dois filhos, uma menina e um menino, este nascido após a relação extraconjugal.


Uma vez algo parecido aconteceu comigo. Após explicar os grupos sanguíneos, eu costumo pedir para os meus alunos pesquisarem os tipos de sangue dos familiares e montar um heredograma. Um de meus alunos veio com um heredograma impossível, do tipo deste aí da reportagem, e após alguns segundos percebi que poderia ser um caso de adoção (não pensei em traição, sou muito inocente! ) e saí pela tangente, dizendo que as informações podiam estar erradas. Não sei o final da estória, pois o aluno não foi mais à escola...

Algum tempo depois, quando comentei o ocorrido na sala dos professores, um colega quis saber mais sobre o assunto e me apresentou um caso com os tipos sanguíneos dos pais e de uma criança. Ingenuamente, expliquei a herança e disse que por aquelas informações não havia problemas, a criança poderia ser filha daqueles pais. Não pensei mais no assunto. Anos depois, estávamos reunidos informalmente e a diretora comentou sobre a filha adotiva daquele casal de professores. Foi uma surpresa para todos, pois ninguém sabia que a menina era adotada. Tempos depois (sou lerda, gente!) caiu a ficha e entendi porque ele quis naquela época verificar o tipo sanguíneo, para evitar possíveis problemas no futuro.

Sou plenamente a favor da adoção, mas sou contra esconder isso da criança. Se, desde sempre a estória for do conhecimento da criança, é melhor. Evita-se problemas familiares, revolta adolescente e etc.!


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2 comentários:

Bruno Mello disse...

Concordo! Pai e mãe é quem cria e educa, mas a criança deve saber suas origens...

Ana Maria disse...

Olá Bruno

Tem toda a razão!

Abraços
Ana Maria