As montanhas azuis de Minas Gerais. |
Uma nascente é o afloramento do lençol freático ou aquífero, que dá origem aos cursos d’água. Se localizam em encostas, depressões do terreno, ou no nível de base representado pelo curso d’água local. Em sua grande maioria, as nascentes estão situadas em propriedades agrícolas e, muitas vezes, não recebem o devido cuidado.
Felizmente, existem hoje diversas iniciativas que buscam a proteção das nascentes do nosso país, como o trabalho nas nascentes da Chapada Diamantina, na Bahia, o Projeto “Água é Vida”, em Matelândia, Paraná, o Programa de proteção de nascentes do Pantanal, o Programa Adote uma Nascente, conduzido pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), no Distrito Federal, e outros casos de incentivos a “Pequenos Produtores de Água”, como são chamados aqueles que protegem as nascentes.
Um destes exemplos é o programa “Conservador das águas” – Projeto de proteção de nascentes de Extrema, Minas Gerais. Este programa, inspirado no de Nova Iorque, ganhou o troféu da ONU de Melhores práticas ambientais do planeta. No programa “Conservador das águas” cada proprietário rural é reconhecido como prestador de serviços ambientais e recebe por isso, já que ele abre mão de ter lucro em áreas protegidas para garantir a produção de água e o abastecimento dos cursos d’água nos períodos secos. A cidade de Extrema já conta com 7.500 ha no programa e busca alcançar ainda mais áreas.
Estas nascentes da cidade de Extrema fazem parte do Sistema Cantareira, que conta com aproximadamente 10 mil nascentes. Se a maioria destas nascentes estivessem protegidas o impacto deste verão seco seria consideravelmente menor.
É importante ressaltar que as nascentes estão sob a influência de uma área de contribuição da micro bacia, portanto, não basta apenas proteger as áreas de nascente. Toda a área da bacia merece cuidado quanto à preservação do solo, buscando o combate à erosão e a melhoria das características físicas, propiciando, assim, maior infiltração de água da chuva e maior qualidade e disponibilidade da água nas nascentes e constância ao longo do tempo, incluindo nas épocas de estiagem.
O desmatamento e/ou a ocupação irregular das áreas de cabeceira é a grande responsável pela gradual redução da quantidade e da qualidade de água disponível. A resolução CONAMA 303, de março de 2002, regulamenta o reflorestamento de 1/3 dos topos das encostas, o que é de grande importância para a preservação das nascentes. As regiões montanhosas, exploradas de forma intensiva, com pastagens, por exemplo, são as áreas mais importantes para um trabalho efetivo de conservação de nascentes, pois são representantes, em média, das maiores porcentagens das superfícies das pequenas bacias. Ao atuar nestas áreas, com ações de reflorestamento e conservação do solo, ocorre o aumento da infiltração e a diminuição de enxurradas.
Felizmente, existem hoje diversas iniciativas que buscam a proteção das nascentes do nosso país, como o trabalho nas nascentes da Chapada Diamantina, na Bahia, o Projeto “Água é Vida”, em Matelândia, Paraná, o Programa de proteção de nascentes do Pantanal, o Programa Adote uma Nascente, conduzido pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), no Distrito Federal, e outros casos de incentivos a “Pequenos Produtores de Água”, como são chamados aqueles que protegem as nascentes.
Um destes exemplos é o programa “Conservador das águas” – Projeto de proteção de nascentes de Extrema, Minas Gerais. Este programa, inspirado no de Nova Iorque, ganhou o troféu da ONU de Melhores práticas ambientais do planeta. No programa “Conservador das águas” cada proprietário rural é reconhecido como prestador de serviços ambientais e recebe por isso, já que ele abre mão de ter lucro em áreas protegidas para garantir a produção de água e o abastecimento dos cursos d’água nos períodos secos. A cidade de Extrema já conta com 7.500 ha no programa e busca alcançar ainda mais áreas.
Estas nascentes da cidade de Extrema fazem parte do Sistema Cantareira, que conta com aproximadamente 10 mil nascentes. Se a maioria destas nascentes estivessem protegidas o impacto deste verão seco seria consideravelmente menor.
É importante ressaltar que as nascentes estão sob a influência de uma área de contribuição da micro bacia, portanto, não basta apenas proteger as áreas de nascente. Toda a área da bacia merece cuidado quanto à preservação do solo, buscando o combate à erosão e a melhoria das características físicas, propiciando, assim, maior infiltração de água da chuva e maior qualidade e disponibilidade da água nas nascentes e constância ao longo do tempo, incluindo nas épocas de estiagem.
O desmatamento e/ou a ocupação irregular das áreas de cabeceira é a grande responsável pela gradual redução da quantidade e da qualidade de água disponível. A resolução CONAMA 303, de março de 2002, regulamenta o reflorestamento de 1/3 dos topos das encostas, o que é de grande importância para a preservação das nascentes. As regiões montanhosas, exploradas de forma intensiva, com pastagens, por exemplo, são as áreas mais importantes para um trabalho efetivo de conservação de nascentes, pois são representantes, em média, das maiores porcentagens das superfícies das pequenas bacias. Ao atuar nestas áreas, com ações de reflorestamento e conservação do solo, ocorre o aumento da infiltração e a diminuição de enxurradas.
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