Flagelados
Sua célula é alongada, podem ter um ou mais flagelos e em alguns há também pseudópodos. No gênero Trypanosoma
há uma membrana ondulante que auxilia na locomoção. Próximo ao ponto de
origem do flagelo, existe o cinetoplasto, organela que contém o DNA,
capaz de se autoduplicar e que fica incluído no interior de uma longa
mitocôndria de formato irregular que se estende ao longo da célula.
Existem flagelados de vida livre (Euglena – possuem clorofila e realizam fotossíntese; podem, também, nutrir-se de forma heterótrofa = zooflagelados), mutualísticos (Trichonympha, no intestino de cupins – fornecem a enzima celulase) e parasitas (Trypanosoma cruzi).
Nos coanoflagelados, há uma espécie de
colarinho que serve para a captura de partículas alimentares; têm
estrutura muito semelhante aos coanócitos, células típicas das esponjas.
Devido a isso, há teorias que sugerem uma relação filogenética entre coanoflagelados e esponjas.
Coanoflagelado
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A reprodução é sexuada ou assexuada por divisão longitudinal.
Este filo tem muitos importantes parasitas humanos:
- Leishmania braziliensis:
Causa a leishmaniose tegumentar ou úlcera de Bauru ('ferida brava').
Vive no interior das células da pele e é transmitida pelo mosquito-palha
(birigui).
- Trypanosoma cruzi: Causa a doença de Chagas, comum em nosso país e na América do Sul é transmitida por percevejos popularmente conhecidos como barbeiros.
- Giardia lamblia: Causa a giardíase (intestinal).
- Trichomonas vaginalis: Causa a tricomoníase (no aparelho genital).
- Trypanosoma cruzi: Causa a doença de Chagas, comum em nosso país e na América do Sul é transmitida por percevejos popularmente conhecidos como barbeiros.
- Giardia lamblia: Causa a giardíase (intestinal).
- Trichomonas vaginalis: Causa a tricomoníase (no aparelho genital).
No intestino dos cupins e das baratas
que comem madeira existem flagelados. Essa convivência é pacifica e
caracteriza uma associação em que ambos os participantes são
beneficiados (mutualismo). A madeira ingerida pelos
insetos é digerida por enzimas produzidas pelos flagelados. Ambos
aproveitam os produtos da digestão.
Esporozoários ou Apicomplexos: são todos parasitas
Não possuem orgânulos para locomoção.
São todos parasitas e apresentam um tipo de reprodução assexuada especial chamada de esporulação:
uma célula divide seu núcleo numerosas vezes; depois, cada núcleo com
um pouco de citoplasma é isolado por uma membrana, formando assim vários
esporos a partir de uma célula
No ciclo vital apresentam alternância de reprodução assexuada e sexuada.
O principal gênero é o Plasmodium, com várias espécies causadoras da malária. O Toxoplasma gondii, causador da doença toxoplasmose, é de grande seriedade em mulheres grávidas até o terceiro mês.
Ciliados
É o grupo mais altamente especializado. Apresentam cílios, cirros e membranelas.
Estas duas últimas estruturas resultam da concrescência (união) de
muitos cílios. Entre eles estão os protozoários “gigantes” como os
paramécios (Paramecium) muito usados em estudos; aqui estão os
protozoários de organização mais complexa. Os paramécios deslocam-se
muito mais rapidamente que os flagelados e as amebas por causa dos
inúmeros cílios que se projetam da parede do corpo. A maioria é de vida
livre.
Além de orgânulos especializados, possuem dois núcleos: macronúcleo (funções vegetativas) e micronúcleo
(funções genéticas: hereditariedade e reprodução); apresentam
extremidades anterior e posterior; na membrana, a entrada do alimento se
dá pelo citóstoma e a saída de resíduos pelo citopígio (= citoprocto).
Possuem dois vacúolos pulsáteis que
funcionam alternadamente efetuando a regulação osmótica e possivelmente a
expulsão de toxinas. Cada vacúolo possui canais que recolhem a água
celular, encaminhando-a para um reservatório que efetua a sua expulsão
da célula.
Trocas gasosas e excreção, como nos demais protozoários, ocorre pela superfície da célula. A reprodução assexuada, como na ameba e na euglena, ocorre por divisão binária.
A reprodução sexuada por conjugação
consiste no pareamento de dois paramécios, com fusão das membranas e em
seguida troca de material genético dos micronúcleos. Depois os
paramécios se separam e se reproduzem assexuadamente por cissiparidade.
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